O SURTO DO AGRESTE

Pois é meninas, estou de volta com mais um post surpresinha :) em sotaque bem português de Portugal (sem sequer me tentar a abrasileirar o discurso) e pasmem!!! Nem vou falar de um frasquinho (vidrinho vcs falam) azulinho, a minha cor de eleição!!!

Devo confessar, para quem não me conhece, que não sou muito amiga de vernizes (esmaltes vcs chamam) de cores neutras, do que eu chamo 'cores de senhora casada' ou então de 'não-cores', sendo essas os beijes, nudes e tons pastel, e até subindo o pantone aos castanhos (marrons, vcs chamam). Não encontrando em loja alguma física ou virtual um tom bem chocolateiro que me enchesse as medidas e aguçasse a gula, mais!, um tom que tivesse uma vertente holográfica que tanto adoro, comecei a imaginar de forma muito concreta o verniz que eu queria ter e não encontrava. Só me restava uma opção, já que aparentemente ele só vivia na minha ideia - resolvi entrar numa aventura caseira! Devo ter jeitinho para a coisa, porque das poucas vezes que me aventurei nas misturinhas, em busca do tom perfeito, que tinha em mente... eu consegui sempre fazer de forma a ficar feliz com o resultado.
Tivesse a Anita mais tempo e se dedicava à industria indie?, podem as meninas perguntar... mas não! O que me apaixona (em tudo na vida) é o acto de criar, de inventar, de mexer com os resultados finais. Sou uma criativa muito indisciplinada, mas regrada dentro da minha própria cabeça, sendo que essa linha de conduta só regula bem para consumo próprio (ahahahah essa será a definição de preguiça-desleixo mais criativa que poderão ler!!, a sério: é a desculpa perfeita que qualquer artista sente ter direito por ver o mundo com tonalidades e ângulos diferentes dos demais, eu acho sinceramente que é assim!!) Admiro com sinceridade quem se fecha em ambiente laboratorial e mede ou pesa com rigor gota a gota, glitter a glitter todos os ingredientes para cada frasquinho sair igual ao desejado e fazê-lo em quantidades. Eu? No segundo frasco já estaria com vontade de fazer um rótulo inovador! A repetição em mim cria imensa desmotivação, teria vontade de acrescentar algo e com essa nuance criar outro verniz diferente! Sou portanto uma criativa com um péssimo sentido comercial...
Na verdade só procurei um castanho chocolate cremoso bem básico como ponto de partida para juntar com o Hermes, um douradinho holográfico lindo da Hits. Gostei do resultado, porque fui pingando um e outro, mexendo sempre com uma pitadinha de amor (essencial para um trabalho perfeito), até obter o tom exacto que tinha na minha ideia.
E depois... contente com o resultado que já já vos vou mostrar, quis brincar um pouquinho ao pensar no nome que iria dar à minha nova misturinha e caramba!, só me ocorria no rodapé da minha mente como que uma legenda a passar, o nome de uma pessoa: KATY, KATY, KATY!! ... daí ao óbvio e o bonitinho ter o nome de: «O SURTO DO AGRESTE»
(Perdoem-me, a quem não entender a piada interna - que é do nosso grupo - mas  não me peçam - que recuso - explicar uma graçola, sob pena de perder toda a piléria!)

Claro que de Inverno em dia sem sol fica difícil fotografar decentemente um holográfico, eu juro que tentei e essa foi a melhor tentativa.

Katy, sua fofa, passei-te a "receita" deste bonito, e quero ver - aliás todas queremos ver - o seu surto num vidrinho, viu???


Um beijooo, até um outro dia!!

N.B. - Calculo que a maioria das meninas, pelo menos do grupo, saiba. Eu não consigo comentar em nenhum comentário dos blogs (escrevo e quando clico enter some tudo no espaço sideral). Então não me considerem mal educada por não responder... é uma impossibilidade para a qual ainda não arranjei solução ou explicação!